Não houve registro de assaltos no transporte coletivo por ônibus em Porto Alegre no mês de setembro. O balanço positivo foi destaque na reunião mensal do Fórum Transporte Seguro realizada nesta quinta-feira, 9, no auditório da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP). O encontro reúne as forças de segurança, os consórcios de ônibus e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) para debater soluções e alinhar ações voltadas ao modal ônibus.
A queda chegou a mais de 90% desde 2016, ano de criação do fórum, em que foram registrados 915 assaltos no transporte coletivo em Porto Alegre. Os resultados expressivos evidenciam a eficácia da cooperação entre instituições e reforçam a importância de manter a segurança como prioridade no transporte público da Capital.
“Nosso objetivo é manter a redução dos índices, alcançando resultados tão positivos quanto os registrados em setembro. Esses encontros periódicos são fundamentais para seguirmos definindo estratégias que ampliem a segurança e a tranquilidade dos usuários durante as viagens no transporte coletivo”, afirma o gerente de fiscalização de transporte da EPTC, Adailton Maia.
No transporte coletivo, os ônibus contam com câmeras, GPS e recursos de acessibilidade, aliados à fiscalização de veículos e motoristas. A infraestrutura da cidade também recebe investimentos em faixas de pedestres, ciclovias, pontos de parada sinalizados e iluminação adequada. Esse conjunto de ações contribui para a redução dos índices de criminalidade no transporte público.
Registros – O sucesso das ações de segurança depende do registro de atitudes suspeitas e ocorrências pelo telefone 190 da Brigada Militar, informando número da linha, prefixo do ônibus, data e horário. O boletim de ocorrência pode ser feito na Delegacia de Polícia On-line ou diretamente na Delegacia de Polícia Especializada de Repressão a Roubos em Transporte Coletivo (DRTC), a primeira do país com essa especialidade pelo telefone (51) 3288-8528.
Integração – O Fórum Transporte Seguro é formado pela EPTC, Brigada Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, empresas de ônibus e entidades ligadas ao transporte coletivo. Os resultados obtidos em Porto Alegre têm servido de referência para outras capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, onde os índices de assaltos permanecem elevados.
Fonte: EPTC
Texto: Jaqueline Moura
Edição: Gilmar Martins